Somos culturalmente ensinados a tratar aos outros com educação, carinho e cordialidade, mas será que essa premissa se aplica a nós mesmos?
“Mas se eu pensar bastante em mim, me torno egoísta!”
Quando nos tratamos com carinho e autocompaixão só assim conseguimos ter maior disponibilidade para também doar ao outro. É aquele velho ditado: “Só conseguimos dar aquilo que possuímos.” Podemos e devemos dar a nós mesmos aquilo que queremos dar ao outro.
Sim, eu sei que ao longo da vida muitas vezes recebemos como ensinamento que é errado ser auto compassivo. A auto validação parece errada e aí entramos no ciclo da necessidade de aprovação do outro e então criamos um segundo problema.
Autocompaixão não significa não sofrer com nada, mas sim reconhecer que posso errar e isso não me torna uma pessoa falha e inadequada.
Quando os pensamentos estiverem me maltratando, posso me perguntar: do que eu preciso? Às vezes é de uma palavra de conforto, um abraço, um olhar empático, escrever, refletir, me acolher e não mais me julgar, culpar e ruminar sobre o porquê.
Eu espero que você também esteja se tratando com carinho, mas caso não esteja, está tudo bem. É possível modificarmos isso.
A terapia te espera de braços abertos para sermos o nosso melhor amigo e cuidarmos do nosso jardim, e eu estou aqui para te auxiliar nesse processo.
Com carinho, Psicóloga Kétlyn Postay | CRP 29310
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