A neuropsicologia é um tipo de estudo ou ciência onde o profissional relaciona o funcionamento biológico do cérebro com o comportamento humano. Então, o foco está em como as reações biológicas atuam no que fazemos.
Ela também nos ajuda a entender de que forma o funcionamento do cérebro influencia nas funções cognitivas: memória, atenção, capacidade de julgamento, raciocínio, comportamento e emoções.
Fazendo essa análise é possível compreender, por exemplo, se o comportamento de determinada pessoa está ou não compatível com a idade biológica e o contexto do momento.
Vejamos abaixo mais sobre o assunto e como esse conhecimento é importante para a nossa saúde. Confira!
Para que serve a neuropsicologia na prática?
Esta área da saúde procura explicar porque tomamos determinada decisão e não outras, com base no funcionamento do cérebro. E vale lembrar que a neuropsicologia não é destinada somente ao atendimento de crianças.
Os pequenos estão em pleno desenvolvimento e muitos transtornos acabam aparecendo durante esse período, como o autismo, mas pessoas de todas as idades podem ter problemas cognitivos.
Na vida adulta, traumas em acidentes podem prejudicar o sistema cognitivo e a neuropsicologia consegue avaliar a magnitude do problema e ajudar o paciente a se adaptar a um novo estilo de vida.
Os idosos são os que mais sofrem com perdas cognitivas, devido ao avanço da idade. Diferentes tipos de demências são bem comuns nessa fase da vida, entre elas a Doença de Alzheimer.
Como a neuropsicologia pode ajudar?
A partir de uma avaliação, que é individual e deve considerar o histórico, desenvolvimento e níveis de dificuldade do paciente; o neuropsicólogo encontrará a melhor forma de trabalhar na recuperação, desenvolvimento ou adaptação das funções cognitivas, ou seja:
Atenção
A atenção está relacionada ao foco/ concentração, o que pode ser difícil até para indivíduos saudáveis (com a correria da vida moderna), mas muito mais para quem tem algum déficit. Mas por meio da análise do comportamento do paciente e testes de trilhas mentais, por exemplo, o profissional consegue identificar se há algum problema de cognição nesse sentido.
Linguagem
A linguagem é usada a todo momento, falada, gestual ou escrita e, para isso, é necessário que as palavras sejam organizadas numa sequência lógica e aplicadas dentro de um contexto. Assim, um problema cognitivo pode prejudicar a comunicação, algo tão essencial em nossas vidas.
Percepção
A percepção é uma função cognitiva que está relacionada aos nossos sentidos como paladar, visão, tato e outros. Sendo assim, é algo de grande importância.
Algumas pessoas podem apresentar deficiência nessa área do sistema cognitivo. E não estamos falando da perda de visão ou algo do tipo. O paciente mantém, fisicamente, os sentidos funcionando normalmente, ele consegue enxergar, mas pode ser, por exemplo, incapaz de identificar de qual objeto se trata. O problema de cognição nos sentidos também é conhecido como agnosias.
Memória
Ela é utilizada em diversos momentos do nosso dia e existem diferentes tipos de memória: de curto prazo, de longo prazo, semântica, episódica, entre outras. Cada uma com a própria função. Sim, a memória é muito mais complexa do que a gente imagina.
E, engana-se quem pensa que é apenas a idade que afeta a memória. O excesso de informação, a falta de atenção, o estresse, a ansiedade, a depressão, todos esses fatores prejudicam o armazenamento de informações. A neuropsicologia ajuda o paciente a criar estratégias para melhorar essa fixação.
Funções Executivas
Precisamos das funções executivas para tomar decisões, desde as mais simples até as mais complexas, pois envolvem fatores como raciocínio lógico, estratégias e resolução de problemas. Assim, o paciente precisa estar apto a analisar o contexto e usar as funções executivas não só para resolver a questão no momento como também se antever a diversas situações e estar preparado para isso.
Como você deve ter percebido, o desenvolvimento cognitivo acontece a todo momento e as funções estão interligadas. O papel da neuropsicologia está na pesquisa, na avaliação e também na reabilitação do paciente.
Caso tenha alguma dúvida ou queira saber mais sobre o assunto, entre em contato. Estamos esperando por você!
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